Notícias
CPV reuniu-se em Assembleia-Geral
Aconteceu na passada quinta-feira, dia 16 de março a primeira Assembleia-Geral de 2023. Na sessão, que pela primeira vez se realizou de forma híbrida, permitindo a participação de forma presencial ou remota através de videochamada, estiveram presentes: a Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Rita Valadas (representante da Cáritas Portuguesa); o Presidente do Conselho Fiscal, Paulo Sousa (representante da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal); trinta e dois representantes de organizações confederadas, cinco membros da direção e três colaboradoras.
No primeiro ponto da ordem de Trabalhos: Informações, foram apresentadas duas atividades da CPV que se realizam durante o ano de 2023: a 1ª Edição da Capital Portuguesa do Voluntariado; e a 9ªEdição do Encontro Intermunicipal de Voluntariado Todas as confederadas presentes foram convidadas a participar na sua organização e divulgação.
Durante a sessão, foram apresentados e aprovados através de votação o relatório de atividades 2022 e o relatório de demonstração de contas 2022. Ambos os documentos estão disponíveis para consulta na secção "Transparência" do site da CPV.
Foram ainda apresentados os resultados do Inquérito realizado às confederadas da CPV que visa conhecer e caracterizar os voluntários que representamos. O relatório desse inquérito pode ser consultado, aqui.
Presidente da CPV entrevistado pela PdV
Eugénio Fonseca foi entrevistado pela Plataforma del Voluntariado de Espana (PdV) dando a conhecer o trabalho da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) e os desafios do voluntariado em Portugal. A entrevista pode ser lida na integra, aqui.
CPV marca presença no III Encontro Nacional de Voluntariado
“Construir um país mais solidário” é o tema do III Encontro Nacional da Rede de Voluntariado no Ensino Superior (R-VES), que se realiza na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, no dia 16 de fevereiro, gratuito e aberto a todos/as os/as interessados.
Será um evento recheado de partilha e sensibilização para a temática do voluntariado e da responsabilidade social, onde a Confederação Portuguesa do Voluntariado - CPV marcará presença!
Durante a manhã, o evento contará com a participação da Cáritas Portuguesa, da Cruz Vermelha Portuguesa e da Universidade Católica Portuguesa, em sessões com os temas Trabalho em Rede e Cuidado e Bom Trato no âmbito do voluntariado.
Seguir-se-ão, da parte da tarde, sessões sobre Responsabilidade dos voluntários e das Organizações, com a presença da Confederação Portuguesa de Voluntariado, de apresentação do Selo do Voluntariado, pela CASES, e de uma partilha de experiências de voluntariado que contribuem para uma visão global, solidária e mais sustentável.
Mais informações e inscrições, no link.
Concurso de Voluntariado
No âmbito deste Encontro, a R-VES dinamiza mais uma edição do Concurso de Voluntariado. O Concurso visa distinguir, anualmente, os três melhores projetos candidatos, realizados por membros da R-VES e das suas comunidades académicas, bem como de outras Instituições de Ensino Superior (IES), numa das seguintes categorias:
Ação de Voluntariado;
Investigação em Voluntariado;
Formação em Voluntariado.
A edição 2022/2023 conta com o apoio da Fundação Santander.
Evento: III Encontro Nacional da R-VES
Quando: 16 de fevereiro 2023
Horário de início: 09h30
Local: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Auditório António Arnaut, do Pólo B
CPV visita Trondheim, a Capital Europeia do Voluntariado 2023
Ocorreu a 31 de janeiro 2023, em Trondheim, Noruega, a Cerimónia de Abertura da Capital Europeia do Voluntariado 2023 com o lema "Vi holder sammen" ("Estamos Juntos"). A Confederação Portuguesa do Voluntariado, que é membro da comunidade europeia de candidatos à Capital Europeia do Voluntariado, esteve presente no evento com dois dos membros da direção, Alfredo Abreu e Miguel Salgado. O evento contou com a participação de mais de 750 pessoas, de 13 países diferentes.
Para além desta Cerimónia, Trondheim promoveu uma visita de estudo, para delegados internacionais, onde a CPV participou. Durante três dias, os participantes puderam conhecer a cidade e instituições promotoras de voluntariado. Foram trocadas ideias e experiências sobre diferentes tópicos do voluntariado e esta revelou-se uma oportunidade de enorme aprendizagem.
Trondheim foi eleita a Capital Europeia do Voluntariado e também já é conhecida a Capital de 2024, a cidade de Trento em Itália.
As candidaturas para o concurso Capital Europeia do Voluntariado 2025 já estão abertas e as condições podem ser consultadas na página do evento, aqui.
Lançamento do Livro "O Voluntariado - Como Dinamizador do desenvolvimento Territorial"
A Clássica Editora e os autores, convidam para o lançamento do livro "O Voluntariado - Como Dinamizador do Desenvolvimento Territorial, Incubação de ideias locais" a realizar-se dia 13 de fevereiro pelas 17h na Associação Nacional de Farmácias.
Este livro visa dar um contributo teórico e prático sobre a importância do voluntariado como elemento dinamizador no contexto do desenvolvimento territorial. Os objetivos gerais da sua conceção reportam a sua crescente relevância enquanto ferramenta geradora de soluções aos desafios que a contemporaneidade nos aponta, principalmente às comunidades mais vulneráveis e marginalizadas.
Esta publicação conta com dois membros da direção da CPV como co-autores: Susana Queiroga e Joaquim Caetano e um prefácio do presidente da Confederação, Eugénio Fonseca.
O lançamento do Livro será transmitido numa sessão on-line. Para participar do evento de forma online basta deixar o contato aqui neste formulário.
Evento: Lançamento do Livro "O Voluntariado"
Quando: 13 de fevereiro 2023
Horário: pelas 17h00
Local: Associação Nacional de Farmácias
Rua Marechal Saldanha, nº 1 (próximo do Largo de Camões, em Lisboa)
CPV representa Portugal em projeto europeu
Nos dias 23 e 24 de janeiro 2023, a Confederação Portuguesa do Voluntariado esteve em Madrid a representar Portugal, na primeira reunião do novo projeto europeu "European Quality Standards in Validation of Learning from Volunteering" (Padrões Europeus de Qualidade na Validação da Aprendizagem a partir do Voluntariado).
Este projeto visa definir e promover em toda a Europa um padrão de qualidade na validação de competências adquiridas através do voluntariado. Nesta primeira reunião estiveram presentes delegados de sete organizações parceiras de seis países europeus. Estas delegações estabeleceram as diretrizes e o plano de trabalho para a definição destes padrões de qualidade.
A publicação da primeira versão dos padrões de qualidade é esperada para maio de 2023. Depois de publicados, será organizada uma auscultação aberta a várias entidades que estarão envolvidas no processo de validação: voluntários, organizações de voluntários, instituições de ensino superior, provedores de ensino vocacional e de ensino para adultos, empresas e administrações públicas. O objetivo desta consulta é validar a qualidade dos padrões com quem os irá utilizar, e recolher opiniões que possam contribuir para o melhoramento dos mesmos.
Para facilitar a utilização destes padrões de qualidade europeus, todos os parceiros deste projeto irão produzir um Manual em seis línguas. Este Manual irá conter diretrizes detalhadas e ferramentas para facilitar a implementação destes padrões de qualidade de qualquer entidade.
Este projeto é uma iniciativa da Plataforma de Voluntariado de Espanha em colaboração com: as entidades: CESUR (Espanha), Munster Technological University (Irlanda), Centre for European Volunteering (Bélgica), CSVnet (Itália), Confederação Portuguesa de Voluntariado (Portugal), e Psitest (Roménia).
O projeto é co-financiado pelo programa da União Europeia Erasmus+.
16º Aniversário da CPV
No próximo dia 19 de janeiro, a Confederação Portuguesa do Voluntariado - CPV, assinalará os seus 16 anos de existência numa comemoração muito especial. O evento terá como mote "Por um Voluntariado Transformador" e será dirigido predominantemente aos jovens centrando-se no tema do voluntariado jovem.
A CPV convida todas as suas confederadas a celebrar dia 19 de Janeiro às 17h no Auditório B1 da FCSH - Universidade NOVA em Lisboa.
Para além de um breve relato sobre os primeiros 16 anos de vida da Confederação e os planos para o futuro da mesma, serão apresentados os resultados do estudo "E se o voluntariado acabasse amanhã?".
Seguir-se-á um debate sobre o voluntariado jovem, com a participação de membros do CNJ - Conselho Nacional da Juventude, do CNE - Corpo Nacional de Escutas e da Associação Mais Cidadania.
A Celebração contará ainda com a presença e intervenção da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança, Drª Ana Mendes Godinho.
Evento: 16º Aniversário da CPV
Horário: pelas 17h00
Local: Auditório B1, FCSH - Universidade NOVA em Lisboa
Av. de Berna, 26 C 1069-061 Lisboa
CPV recebe a Luz da Paz de Belém
Foi recebida pelas mãos do Presidente da Direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado, Eugénio Fonseca, a Luz da Paz de Belém 2022. A Luz da Paz de Belém é uma luz que viaja desde a Gruta de Belém até à Áustria onde, numa cerimónia ecuménica, é partilhada com representantes de vários países.
Em Portugal, a Luz da Paz de Belém é uma iniciativa da Confederada C.N.E. - Corpo Nacional de Escutas e, este ano, a cerimónia nacional teve lugar na Região de Leiria, no Santuário de Fátima a 11 de Dezembro.
A cerimónia completa pode ser visualizada aqui.
Fundação AFID Diferença inaugura o seu presépio de Natal
A Direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado marcou presença, a 14 de Dezembro, na inauguração do presépio de Natal da Confederada Fundação AFID Diferença. O evento contou com a presença da Drª Carla Tavares, Presidente da Câmara Municipal da Amadora e da Drª Maria Cavaco Silva.
A iniciativa, própria da época, é já um hábito para a instituição - que neste dia acrescentou a imagem do Menino Jesus no Presépio, completando-o.
Mensagem do Presidente | Dia Internacional dos Voluntários 2022
Por determinação da ONU, a 5 de dezembro, em todo o Mundo, assinala-se o Dia Internacional dos Voluntários. Este ano, a solidariedade é o tema proposto, não como um mero sentimento emotivo, nem como uma ação esporádica, mas como um valor humano firme e perseverante que faz com que as pessoas se sintam responsáveis umas pelas outras. Existem evidências incontornáveis de que, por mais poderosos que sejam os seres humanos, o pleno bem-estar exige ser-com-os-outros. É neste sentido que apontam as orientações das Nações Unidas: se queremos assegurar o futuro do nosso planeta, temos de agir juntos e já, em solidariedade uns com os outros; as desigualdades crescentes em todo o mundo imploram que trabalhemos unidos para encontrar soluções comuns. Os voluntários, experienciam o trabalho em conjunto para fazer desabrochar a solidariedade, assim são capazes de construir soluções criativas para desafios urgentes; o voluntariado é onde a compaixão encontra a solidariedade. Não a compaixão, entendida como comiseração, mas a que se apoia na confiança, na humildade, no respeito e na igualdade.
Como a ONU manifesta o seu orgulho pelos voluntários de todo o mundo, também Portugal o deve ter no mais de um milhão de portugueses e portuguesas, que em várias áreas do seu desenvolvimento integral, são modelo da dádiva gratuita do seu tempo expressa num número incalculável de horas. Nem sempre esta importância e reconhecimento têm merecido a devida atenção pelos organismos que têm instrumentos à sua disposição para o demonstrarem com objetividade. O poder político ainda não colocou na agenda de cada um dos seus Partidos o voluntariado como fator importante para o progresso humano e integral do país. Terão uma oportunidade de reconhecerem a missão desta parte numerosa da população que traz mais valias e só pede condições para fazer bem o trabalho que, benevolamente, faz, procedendo, rapidamente, à revisão da Lei do Bases do Voluntariado que já tem mais de duas décadas de vigência.
A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) reconhece o esforço que continua a ser feito por muitas instituições, algumas mesmo sem estatuto jurídico de IPSS, de muitas autarquias e, nos últimos anos, da grande maioria dos Estabelecimento de Ensino Superior e de outros níveis de ensino que se vão posicionando para possibilitar aos alunos práticas de voluntariado, expandindo-as, assim, por todo o Portugal Continental, Açores e Madeira, no sentido de capacitar os voluntários e assegurar uma adequada gestão do voluntariado nas organizações que os mesmos integram. Sem o voluntariado teríamos um Portugal mais individualista, menos humano, mais despersonalizado onde a palavra solidariedade serviria, como outras, para adjetivar discursos.
A CPV, em nome das suas 43 confederadas, no dia dedicado aos voluntários de todo o Mundo, quer dizer aos que, no nosso país, optaram por esta prática de cidadania: OBRIGADO POR TUDO E POR TANTO QUE TÊM FEITO PELO PROGRESSO DE PORTUGAL!
Direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado reúne com Presidente da República
A Audiência no Palácio de Belém teve lugar dia 11 Outubro 2022 e teve como temas em agenda a atualização da Lei de Bases do Voluntariado, o Alto Patrocínio da Presidência da República para o VIII Encontro Intermunicipal de Voluntariado, a participação ativa na promoção do voluntariado em Portugal (fazendo do Voluntariado uma das prioridades para o 2º mandato) e a garantia de uma participação especial em evento da CPV, organizado para reconhecer os voluntários em Portugal (Dia Internacional do Voluntário).
Estiveram presentes, pela CPV: Eugénio Fonseca (Presidente da Direção), Carlos Andrade (Tesoureiro da Direção), Alfredo Abreu e Patrícia César (Vogais da Direção).
Estratégia da Cooperação Portuguesa 2030 | Parecer CPV
A pedido da Confederada FEC (Fundação Fé e Cooperação), a CPV emitiu um parecer sobre voluntariado no contexto de cooperação para o desenvolvimento. O parecer foi emitido sob a Estratégia que se encontra em consulta pública. “A prática do voluntariado, e o voluntariado em si mesmo, não se encontra convenientemente refletida no documento, incluindo no que diz respeito à intenção de o promover em articulação com outras políticas setoriais. O voluntariado é uma única vez citado (p. 21) e está apenas relacionado com o envolvimento da juventude no setor. Este défice de valorização do voluntariado contrasta com o enfoque das políticas de envelhecimento ativo, da aprendizagem ao longo da vida, da solidariedade intergeracional, das tendências do envolvimento de profissionais em ações de voluntariado no quadro de programas promovidos pelas empresas/ organizações onde trabalham e, em fim, do exercício de cidadania num sentido lato inerente às políticas nacionais e europeias e que têm uma expressão social vasta e crescente. Recomenda-se, por isso, que o documento recupere a importância passada (patente no conceito estratégico 2014-2020) e reconheça a importância presente e futura do voluntariado, em linha com os novos desenvolvimento legislativos e sociais em Portugal e a nível internacional, associando-o de forma consistente ao longo do texto relativo às três prioridades setoriais, bem como à implementação dos três objetivos estratégicos."
Entregue Prémio #CidadaniaJovem 2022
A Cerimónia de entrega do Prémio #CidadaniaJovem 2022 teve lugar no passado dia 15 de Setembro no Centro de Juventude de Lisboa em Moscavide. Em representação da CPV estiveram presentes Joaquim Caetano (membro da Direção) e Susana Costa.
O Prémio #CidadaniaJovem, cuja terceira edição agora termina, resulta de uma parceria entre a Associação Mais Cidadania, o Instituto Português para o Desporto e Juventude, I.P. e a Confederação Portuguesa do Voluntariado. O Prémio #CidadaniaJovem pretende reconhecer e valorizar o envolvimento cívico dos jovens residentes em Portugal, com idades compreendidas entre os 13 e os 25 anos, e a sua participação ativa na comunidade através de projetos ou ações relevantes na sociedade.
Fique a conhecer as iniciativas reconhecidas:
Vencedores: Associação Guarda a Terra (Alexandra Monteiro, Daniel Lopes, André Nogueira, Mariana Matias, Jéssica Andrade).
Menções Honrosas: Festival Fafe é Nosso (Emília Pinho); Aborda - Plataforma de Jornalismo no Feminino (Analú Bailosa); Concerto Solidário (Maria Vale).
CPV presente na Missa de Envio de jovens para Missão
A CPV este presente, através do seu Presidente, Eugénio Fonseca, na Missa de Envio da Confederada Leigos para o Desenvolvimento. A Eucaristia teve lugar na Igreja de S. João de Brito no dia 11 de Setembro. A Confederada Leigos para o Desenvolvimento atua, através de voluntários missionários qualificados, em parceria com as comunidades locais, nas seguintes áreas: dinamização e organização comunitária; formação e educação em empreendedorismo e empregabilidade; capacitação de agentes locais; promoção do voluntariado pastoral. No último ano, beneficiaram dos seus projetos 20.000 pessoas e 150 organizações locais.
Os Leigos para o Desenvolvimento promovem o desenvolvimento comunitário através da sua lógica de capacitação e sustentabilidade e todo trabalho voluntário realizado no terreno é feito através de voluntários que permanecem pelo período mínimo de 1 ano como facilitadores e agentes de desenvolvimento, desenvolvendo relações de parceria com agentes locais.
Para além do tempo de missão, dos projetos e serviços desenvolvidos, a associação é para os seus voluntários e beneficiários, uma “escola” de vivência intercultural, de respeito e valorização das diferentes culturas e de participação cívica. Desde a sua criação, já partiram em missão cerca de 450 voluntários. Atualmente, os LPD contam com projetos e programas de desenvolvimento em Angola, S. Tomé e Príncipe e em Portugal.
A CPV deseja aos jovens enviados (Diana Peixoto, João Silva, Manuel Guimarães, Catarina Teixeira, Margarida Barbosa, Mariana Loureiro, Inês Milagres, Mafalda Neves e Castro e Mariana Santos) a realização dos seus sonhos e, quando terminada a missão, regressem com a certeza de que o mundo ficou um pouco melhor.
Celebração de Protocolo com Associação Nacional de Estudantes de Medicina
A Confederação Portuguesa do Voluntariado celebrou, a 29 de Agosto, um Protocolo de Colaboração com a ANEM - Associação Nacional de Estudantes de Medicina. A ANEM é a federação que agrega as Associações e Núcleos de Estudantes das oito Escolas Médicas portuguesas, representando os cerca de 10 000 estudantes de Medicina em Portugal.
O Protocolo tem em vista a cooperação entre as duas instituições, nomeadamente no projeto anual "Voluntariado Nacional em Férias" (que decorre este ano entre os dias 28 de agosto e 4 de setembro no Município de Vale de Cambra), mas também em ações de formação e capacitação e investigações futuras relacionadas com o Voluntariado, Saúde, e Ética.
Adesão da CPV à IAVE
A Confederação Portuguesa do Voluntariado anuncia a adesão à International Association for Volunteer Effort!
A IAVE foi fundada em 1970 por um grupo de voluntários de vários países que viram no voluntariado uma forma de fazer conexões com outros voluntários, organizações promotoras de voluntariado, representantes nacionais e centros/ plataformas de voluntariado de todo o mundo para: promover, fortalecer e celebrar o desenvolvimento do voluntariado a nível mundial.
Com sede nos Estados Unidos da América, a IAVE estima que 1 bilião de pessoas em todo o mundo façam voluntariado anualmente, criando uma expressão coletiva de envolvimento cívico que fortalece a resiliência das comunidades, contribuindo para uma vida melhor para todos.
São também membros da IAVE outros líderes e gestores de voluntariado, quer a título individual ou organizacional, que articulem com organizações locais, regionais e nacionais para apoiar, valorizar e desenvolver o voluntariado para a mudança do mundo, de forma a torná-lo mais justo e sustentável.
"Construtores do amanhã" conhecem a CPV
De 1 a 7 de Agosto, a CPV esteve presente no CNAE (Centro Nacional de Atividades Escutistas) em Idanha-a-Nova, para promover a Confederação Portuguesa do Voluntariado, as suas atividades, e as suas Confederadas, junto dos 17.000 escuteiros do CNE (Corpo Nacional de Escutas) a participar no XXIV ACANAC (Acampamento Nacional). Para além dos escuteiros dos 6 aos 22 anos, também passaram pela Área da Sustentabilidade e Parcerias (espaço do acampamento onde esteve a CPV) adultos dirigentes do movimento bem como outros parceiros da Confederada como o IPDJ, CNJ e Exército de Portugal.
Os principais objetivos da atividade de referência para todos os escuteiros do CNE foram: A afirmação do movimento escutista como uma proposta de desenvolvimento sustentável com impacto para a(s) nossa(s) comunidade(s); Proporcionar uma oportunidade de aprendizagem individual e comunitária que ajude a dar resposta aos desafios impostos a estas gerações de jovens; Promoção do sentido de corpo e de pertença ao CNE, iniciando as celebrações do centenário do CNE com uma atividade que reúna, em acampamento, todas as Regiões; Promoção do conhecimento e a partilha de experiências de diferentes proveniências (local, núcleo, regional); Afirmar o CNE como movimento juvenil de referência na educação, na sustentabilidade e no serviço à comunidade.
O Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado, Eugénio Fonseca, também visitou o campo e assistiu à Cerimónia de Encerramento do ACANAC que teve lugar na noite de 6 de Agosto. Este evento ficou marcado pela condecoração ao Corpo Nacional de Escutas (CNE) com a Ordem da Instrução Pública, feita pelo Presidente da República, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.
CPV subscreve "Declaração da Covilhã"
Decorreu, nos dias 1 e 2 de julho, na Covilhã, a 14ª edição da MANIFesta – Assembleia, Feira e Festa do Desenvolvimento Local, da Confederada Animar, sob o lema Construir Comunidades Justas e Sustentáveis. Ao longo de dois dias, estiveram envolvidas mais de 100 pessoas e 57 entidades na organização deste evento, na sua maioria representativas do tecido associativo (local e nacional), que contribuíram para a realização de vários debates e reflexões e, nesse sentido, foi elaborada a Declaração da MANIFesta, que representa a diversidade de um coletivo de 12 organizações e foi construída a partir da inspiração e da intervenção da sociedade civil organizada e que se encontra disponível para subscrição.
É um MANIFesto que:
Põe em comum experiências de Desenvolvimento Local a partir de um foco, o território, dois valores, a igualdade e a democracia, e dois meios, a abordagem socioecológica e a educação.
Cria pontes entre movimentos sociais e as respetivas agendas, em colaboração e cooperação.
Resulta de um espaço de aprendizagem, partilha e aprofundamento, que procura responder aos desafios societais e da sustentabilidade com o propósito de promover a justiça social, a dignidade, a participação e a regeneração dos ecossistemas que suportam a vida.
Afirma a necessidade de submeter as decisões políticas a critérios associados à procura do bem comum, à proteção do ambiente e ao combate às alterações climáticas, considerando as gerações presentes e futuras.
Exige o reconhecimento da sociedade civil organizada e a valorização das entidades da economia social e solidária, enquanto parceiras ativas na construção, monitorização e avaliação de políticas públicas.
(...)
Saiba mais e subscreva aqui.
Flagelo dos fogos em Portugal | Comunicado CPV
A Direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) está a acompanhar, com enorme preocupação, o drama das portuguesas e portugueses que mais têm sido atingidos pela ferocidade dos fogos que estão a dizimar numerosos hectares de florestas; a destruírem instalações, algumas das quais albergavam postos de trabalho; a inundarem de pavor gente pobre que receia perder os escassos meios de subsistência, alguns que já viveram noutros anos, situações iguais; a colocarem em perigo de vida milhares de soldados da paz, voluntários ou municipais, membros das Forças de Segurança e pessoas voluntariosas que vão em seu auxílio para os ajudarem em batalhas que travam para defender os seus concidadãos e as sua concidadãs.
Na certeza de que interpreta os mesmos sentimentos das suas 41 confederadas, a Direção da CPV quer tornar pública a sua incondicional solidariedade e incomensurável apreço por todas as mulheres, homens, jovens adultos que envergam a farda de soldados da paz e aos membros das Forças de Segurança que estão a arriscar as suas vidas com uma espantosa dedicação e em condições, na maioria das situações, muito precárias. Esta nossa solidariedade ecoa mais forte para com os que já sofreram danos físicos, em particular, os que estão hospitalizados com ferimentos muito graves. Estes sentimentos são extensivos aos seus familiares. Esta não é a hora de nos ocuparmos com as causas que geram estas calamidades. Elas são suficientemente conhecidas e demonstráveis, mas de:
- Disponibilizarem-se meios de combate proporcionais à dimensão e intensidade dos fogos, mesmo que para isso, se tenham de alocar verbas já destinadas a outros investimentos;
- Garantir que sejam assegurados os apoios a nível psicológico, aos familiares dos que andam nos combates aos incêndios e os que sentem fragilizada a sua saúde mental pelo medo dos perigos que correram ou receiam vir ainda a correr;
- Responsabilizar, exemplarmente, os que de forma consciente e dolosa sejam confessos autores do hediondo crime de atear fogos e, se for o caso, serem assacadas penalizações mais exemplares aos que se aproveitam de pessoas inimputáveis para práticas criminosas como estas.
A CPV está disponível para cooperar em ações definidas pelas autoridades competentes e quando as mesmas julgarem oportunas. Disponibiliza-se, desde já, para integrar um possível Comité que, ao longo do ano, se empenhe em campanhas que visem ações de sensibilização contínuas e diversificadas em ordem a uma mais eficaz prevenção de um problema que pode agravar doenças já existentes como as do foro respiratório.
Pela Direção da CPV,
Eugénio Fonseca
CPV na 8ª Edição da Escola de Verão de Voluntariado da FEA
O Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado esteve presente na sessão de abertura da 8ª Edição da Escola de Verão de Voluntariado 2022 da Fundação Eugénio de Almeida, que decorreu entre os dias 6 e 7 de Julho, em Évora, e ofereceu aos participantes uma oportunidade ímpar para conhecerem o que de melhor se faz na área do Voluntariado em Portugal.
A EVV da Confederada Fundação Eugénio de Almeida é já um marco no panorama do voluntariado nacional, reunindo investigadores, coordenadores e gestores, dirigentes e técnicos de organizações e, claro, voluntários! No Programa estiveram incluídas visitas a instituições, debates, workshops temáticos, partilha de experiências, mostras de projetos e promoção do trabalho em rede.
Rede de Organizações de Pessoas que vivem com a doença e utentes de Saúde
Decorreu no dia 6 de junho, no Auditório António de Almeida Santos, na Assembleia da República, com a presença de 90 participantes, a apresentação da Rede de Organizações de Pessoas que Vivem com Doença e Utentes de Saúde. Esta rede é construída pela nossa confederada a Plataforma Saúde em Diálogo, da FENDOC – Federação Nacional das Associações de Doenças Crónicas, da MAIS PARTICIPAÇÃO, melhor saúde e da RD – Portugal – União das Associações de Doenças Raras de Portugal.
Trata-se de uma Rede informal que pretende ser um Fórum de reflexão e entendimento na defesa e promoção dos direitos das pessoas que vivem com doença e utentes de saúde. Tendo sido muito salientado o direito dos pacientes a participarem mais nos processos de tomada de decisão previstos na Lei n.º 108/21 de 9 de setembro. O Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), que participou nesta sessão, disponibilizou-se para se encontrar com os membros da Rede, no sentido de ver que ajudas poderão ser dadas, através das confederadas na CPV, no sentido de os pacientes saberem que têm este direito e como o exercer com clareza.
Na sessão, para além dos representantes das Organizações que fazem parte da rede, intervieram, no âmbito da Mesa Redonda, sob o tema “Associações de Pessoas que vivem com Doença e de Utentes de Serviços de Saúde em Portugal: como podemos fazer a diferença?”, o Presidente da Comissão Parlamentar da Saúde, deputados representantes do Partido Comunista, do Partido Iniciativa Liberal e do Partido Socialista. A Dr.ª Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde, também interveio para responder a questões e desafios que lhe foram colocados.
A moderação da jornalista Soraia Ramos foi muito dinâmica e interpelativa. Estamos juntos nesta Rede pelos mesmos objetivos e pelas mesmas preocupações e reivindicações comuns!
CPV na atribuição do "Galardão Escola Voluntária" 2021-2022
A Confederação Portuguesa do Voluntariado esteve representada, através do seu Presidente, Dr. Eugénio Fonseca, no hastear da Bandeira "Galardão Escola Voluntária" no Colégio "Os Maristas" de Carcavelos, que alcançaram o 1º lugar na edição 2021-2022.
Também foram distinguidas como Escolas Voluntárias, no mesmo dia - 9 junho, o Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo, a Escola Profissional Val do Rio e o Externato Nossa Senhora do Rosário nas quais também foi hasteada a bandeira de reconhecimento pelo trabalho voluntário. Muitos parabéns às escolas e seus alunos, professores e restantes comunidades educativas.
Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Cascais pelo convite e pela excelente iniciativa!
CPV distinguida com Galardão nas Comemorações do Aniversário da CPCCRD
A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) comemorou o seu aniversário a 4 de Junho no Auditório Bocage, Freguesia S. Sebastião, Setúbal.
Das comemorações destacam-se os debates sobre o futuro do associativismo e o associativismo no concelho de Setúbal, a apresentação do livro "Associativismo Livre" de Joana Dias Pereira e a entrega de galardões e distinções. Foi neste momento que o Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), Prof. Eugénio Fonseca, foi distinguido com o Galardão Instrução e Arte.
CPV na Nobre Casa da Cidadania 2022
A Nobre Casa de Cidadania atua no âmbito da sensibilização e educação para a Cidadania promovendo o exemplo individual como promotor da melhoria cívica do indivíduo e da sociedade. Pretende identificar, reconhecer e homenagear os cidadãos autores de Atos Nobre e, através desses exemplos, estimular e motivar ao exercício da Cidadania.
A VIII Cerimónia Título de Cidadão Nobre decorreu a 2 junho 2022 no CCB, em Lisboa, onde foram homenageados 10 cidadãos que praticaram um Ato Nobre. Um Ato Nobre é uma ação realizada em benefício de terceiros, ausente de qualquer interesse pessoal, refletindo o carácter de quem a pratica ao demonstrar integridade, honra e humanidade.
Patrícia César, membro da Direção da CPV (em representação da mesma), apresentou o Ato Nobre de Diogo Ferreira Faísca que partiu em missão humanitária para São Tomé e Príncipe para ajudar na área da saúde, formação de bombeiros, professores e outros profissionais em suporte básico de vida e após o seu regresso a Portugal, realizou um parto dentro de uma ambulância.
A Confederação Portuguesa do Voluntariado integrou o Conselho Institucional da iniciativa mas é nosso desejo que esta parceria dure por muito tempo.
Dia Nacional das Colectividades
Mensagem da Confederação Portuguesa do Voluntariado
Ocorre, hoje, a celebração do Dia Nacional das Colectividades que se assinala sempre a 31 de maio.
A direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) saúda, através, dos dirigentes da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), todas e todos os milhares de pessoas que vivem em Portugal e são associadas das 32.1759 colectividades existentes no país, sendo a maior família da economia social, na qual o voluntariado tem uma enorme relevância.
A CPV reconhece que o Movimento Associativo Popular tem uma preponderância indiscutível no reforço da coesão social e da coesão territorial; na promoção da saúde e bem-estar das populações; na democratização da cultura e do desporto, assim como da democracia cultural; na dinamização da economia, já que 46% das coletividades têm também o estatuto de instituição social sem fins lucrativos, tendo trabalhadoras/es assalariadas/os que representam 5% do total do emprego remunerado.
A CPV felicita todas e todos que, com tanta dedicação, dão parte do seu tempo, sem quererem compensações materiais, utilizando as suas competências humanas e técnicas. Há locais de Portugal que sem as colectividades nelas radicadas se tornariam uns territórios mergulhados na noite da solidão social.
A CPV agradece a cooperação perseverante dos representantes da CPCCRD, tanto na pertença aos diferentes órgãos sociais, como na participação em, praticamente, todos os eventos.
A CPV compromete-se a manter o propósito de fazer com que seja dada maior importância e reconhecimento do voluntariado para que, em Portugal, seja mais vigorosa a dinamização da democracia participativa.
Parabéns e felicidades ao Movimento Associativo Popular.
Pela Direção da CPV,
Eugénio José da Cruz Fonseca
CPV em Barcelos para palestrar na Mostra de Voluntariado e Formar Voluntários do Instituto São João de Deus - Barcelos
O Grupo Temático do Voluntariado de Barcelos programou, associado ao seu Plano de Ação para 2022, a realização de uma Mostra de Voluntariado – a decorrer de 30 de maio a 03 de junho de 2022 nas instalações do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) com o intuito sensibilizar a comunidade em geral para a prática do voluntariado.
O programa para a Mostra de Voluntariado conta com a participação das várias entidades, grupos informais assim como testemunhos de diversos voluntários/as. A CPV, representada por Susana Queiroga, Vice-Presidente da Direção, e Joana Bacelar, Gestora de Programas, integrou o painel sobre a evolução da organização do Voluntariado em Portugal, as motivações para o Voluntariado e a importância do mesmo no desenvolvimento pessoal e comunitário.
Posteriormente, houve lugar à realização de uma formação para os Voluntários do Instituto São João de Deus - Barcelos nas suas instalações. A formação incidiu sobre os desafios que a pandemia trouxe ao voluntariado hospitaleiro, resultando em atividades práticas e teóricas, numa troca de ideias sobre como recrutar mais voluntários, bem como numa partilha sobre os resultados do estudo realizado sobre o voluntariado neste Instituto.
CPV presente no Encontro sobre Responsabilidade Social Universitária no Porto
O encontro sobre Responsabilidade Social Universitária decorreu na Universidade do Porto no passado 31 de maio, onde esteve a CPV representada por Miguel Salgado, Secretário da Direção. O evento foi patrocinado por esta mesma Universidade e foi uma oportunidade para os mais de 50 participantes, oriundos principalmente da Academia, de partilhar e debater as iniciativas que têm vindo a desenvolver nesta temática.
A academia abre-se cada vez mais à comunidade e foram vários os exemplos em que esta dinâmica vai para além da oportunidade de voluntariado que o estudante dispõe e se constitui como práticas de aprendizagem e aquisição de competências que em muito beneficiam os estudantes no seu crescimento enquanto pessoa. Ao mesmo tempo, ao abrir-se à comunidade, a academia lança pontes para o reconhecimento e compreensão mútua de que não há qualquer elitismo e de que todos têm a ganhar com este pensar com a comunidade. Um exemplo a aprofundar e a continuar. A responsabilidade social é um dever e um imperativo ético, sendo um avanço civilizacional.
A academia é um motor de cidadania, de criação de conhecimento e de preparação dos estudantes para os desafios éticos comuns da humanidade.
Texto de: Miguel Salgado (Secretário da Direção da CPV).
CPV presente na abertura das Comemorações do Centenário do CNE
O Corpo Nacional de Escutas (CNE) realizou, no dia 28 maio, em Lisboa, a Cerimónia Nacional de Celebração do seu 99º Aniversário. Esta celebração dos 99 anos da Associação marca o início das comemorações do Centenário do CNE, que se celebrará em 2023.
A CPV esteve representada pelo seu Presidente, Eugénio Fonseca, que manifestou o seu apreço pelo promissor futuro do Movimento Escutista e da Associação.
Assinatura de Protocolo com a Associação Casa do Voluntário da Madeira
A CPV celebrou na passada sexta-feira, 27 maio 2022, a assinatura de protocolo com a Associação Casa do Voluntário da Madeira. O momento teve lugar no Instituto S. João de Deus, em Lisboa, pelas 15h30. Estiveram presentes alguns membros da Direção de ambas as instituições e ainda representantes das Confederadas da CPV.
A Associação Casa do Voluntário tem entre as suas funções aproximar a população e as entidades da Região Autónoma da Madeira às possibilidades abertas pelo voluntariado e pretende promover eventos onde o Voluntariado será debatido e reconhecido; Os principais objetivos da Instituição passam pela promoção e divulgação do voluntariado, a formação dos voluntários de modo a integrá-los nas instituições da Região Autónoma da Madeira, o desenvolvimento de projetos de voluntariado na região, bem como, o desenvolvimento de atividades de apoio social para crianças, jovens, adultos, idosos e população em geral.
O protocolo procura estabelecer uma parceira entre a CPV e a Associação Casa do Voluntário da Madeira com vista ao desenvolvimento de atividades conjuntas em prol da promoção e intensificação do papel do Voluntariado na Região Autónoma da Madeira.
O evento foi transmitido em direto através da página de Facebook da CPV e é possível revê-lo aqui.
Dia Internacional das Famílias
Mensagem do Presidente da CPV
Mensagem do Presidente da CPV
Por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU) assinala-se, no dia 15 de maio, o Dia Internacional das Famílias. A Direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), na certeza de que interpreta o sentir dos restantes Órgãos Sociais e o das suas 41 confederadas, saúda todas as famílias existentes em Portugal e também as que, na diáspora, procuram níveis de bem-estar que tiveram dificuldade em encontrar no nosso país. Entre todas, uma saudação particular para as que conseguem sair de si próprias e, pela ação de alguns dos seus membros, dedicam tempo, de forma livre, responsável e sem contrapartidas materiais, para que seja alcançada maior coesão social, a partir de diversificadas áreas de intervenção nas comunidades a que pertencem ou até noutras espalhadas pelo mundo. Um bem-haja, também, às famílias que estão a acolher, em suas casas, pessoas refugiadas da Ucrânia com o objetivo único de lhes proporcionar a tranquilidade, segurança e outras condições de vítima destruídas por um conflito armado que parece não ter fim à vista.
Para este ano, a ONU escolheu como lema a ser posto à reflexão de todas e de todos: Famílias e Urbanização. Pode parecer uma temática que nada tenha que ver com o voluntariado. Pelo contrário, a pressão urbanística, no caso do nosso país, sobre zonas mais litoralizadas, que estão na origem, não só, mas sobretudo, da grave desertificação do interior de Portugal, lança enormes desafios ao voluntariado. Fizeram surgir novas áreas de intervenção, nomeadamente nos setores da cultura, da proteção da natureza e dos animais, na inclusão social nos bairros críticos que, com a feliz diminuição das barracas para níveis incomparáveis com os existentes antes da Revolução de Abril, fizeram aparecer nas grandes urbes esse tipo de bairros… Todavia, o enfraquecimento das relações sociais existentes em grandes espaços urbanos, bem como a grande dificuldade da conciliação trabalho-família, levam a determinadas formas de egocentrismo que fazem com que as famílias se fechem mais em redor dos seus interesses familiares e de cada um dos seus membros. Por isso, um dos grandes desafios que a urbanização lança é o de conseguirem-se, com metodologias novas, mas aproximadas finalidades, gerar dinamismos de “voluntariado de vizinhança”. Este tipo de prática cidadã era muito vulgar na relação entre habitantes de zonas territoriais menos populosas como as vilas e aldeias e que ainda não desapareceu, embora tenha enfraquecido muito. Este voluntariado de vizinhança ou “de perto da porta” ajudaria a vencer muita solidão que mata, a resolver situações difíceis de integração comunitária ou a criação de identidades culturais novas feitas, em algumas realidades, com a conjugação de culturas diferentes. Outro desafio é a motivação dos mais novos e dos jovens adultos que predominam nestas áreas mais urbanizadas. É preciso investir no rejuvenescimento do voluntariado em Portugal para que a criatividade e a capacidade de arriscar sejam mais frequentes. Todos estes desafios pressupõem a disponibilidade para a formação, pois o voluntariado exige a aquisição de competências.
A CPV está a recolher dados para, por amostragem, ficar a saber o nível de envolvimento dos jovens em ações de voluntariado. Poder-se-á vir a sentir necessidade de reforçar as estratégias de motivação. Para isso, contaremos com as famílias, pois elas serão o melhor espaço para se desejar ser-com-os-outros na edificação de um país mais próspero.
Texto de: Eugénio Fonseca (Presidente da Direção da CPV)
Formação Online para Gestores de Voluntariado no Contexto da Crise Migratória da Ucrânia para Portugal
20 e 22 de Abril | 15h00 - 16h30
20 e 22 de Abril | 15h00 - 16h30
A Confederação Portuguesa do Voluntariado realizou a Formação Online para Gestores de Voluntariado no presente contexto da crise migratória da Ucrânia para Portugal, que contou com duas sessões:
20 Abril | 15h00 - 16h30: Enquadramento e Gestão do Voluntariado; O contexto Geo-Político Ucraniano; e Migrantes - Acesso a Bens e Serviços - Rever aqui
22 Abril | 15h00 - 16h30: Primeiros Socorros Psicológicos para Gestores de Voluntariado; O Auto-Cuidado do Voluntário - Rever aqui
A Formação contou com um total de 170 participantes em ambas as sessões, tendo as mesmas sido ministradas por:
Joana Bacelar (Gestora de Programas da CPV), que abordou o temas relacionados com o enquadramento e gestão do voluntariado;
Alona Popova (Professora Universitária Ucraniana, atualmente refugiada em Portugal), que se debruçou sobre o contexto geopolítico Ucraniano e o impacto que o mesmo tem no âmbito do Voluntariado;
Constanza Demaria (Antropóloga - Médicos do Mundo), que abordou a questão do acesso a bens e serviços por parte dos migrantes, explicando os diferentes tipos de migrantes que existem;
Cláudia Paixão (Coordenadora da Equipa Técnica de Rua especializada em Saúde - Médicos do Mundo), que que abordou a questão do acesso a bens e serviços por parte dos migrantes, bem como os primeiros socorros psicológicos para gestores de voluntariado e o auto-cuidado do voluntário;
Sofia Costa (Psicóloga Junior - Médicos do Mundo), que se debruçou sobre os temas dos primeiros socorros psicológicos para gestores de voluntariado e o auto-cuidado do voluntário.
As sessões foram transmitidas no zoom e no facebook, gratuitamente, destinando-se a todos os Gestores e Coordenadores de Voluntários (organizações, instituições, Bancos Locais de Voluntariado, etc.).
Workshop "Voluntariado em tempos de emergência" | 29 de março, 15h00
Correspondendo a uma necessidade e uma vontade de várias confederadas, a CPV dinamizou no dia 29 de março passado um workshop com a participação de meia centena de instituições. O tema, abrangente e atual, o do voluntariado em tempos de emergência, permitiu refletir sobre as práticas, dinâmicas, desafios e necessidades de muitas das instituições que têm como base o serviço ao próximo no voluntariado dos seus membros.
Foi possível, então, fazer um primeiro levantamento sobre o voluntariado nas situações de emergência mais recentes com que nos temos defrontado: incêndios de 2017, Covid-19 e agora a guerra na Ucrânia, nomeadamente no que diz respeito às aprendizagens e à forma como o voluntariado e a sua gestão estão a ser revistos em funções de tantas situações novas.
A equipa organizadora, toda da CPV, optou por métodos ativos, dando voz aos participantes que, assim, puderam partilhar as suas boas práticas, identificar as áreas com necessidade de intervenção mais urgente e avaliar de que forma pode a CPV ajudar ao desenvolvimento.
O primeiro momento do workshop consistiu num diagnóstico sobre a situação de cada instituição participante face à pandemia. Ficou reforçado o papel da CPV como entidade formadora e facilitadora de parcerias.
Seguiu-se um momento de trabalhos de grupo onde foram identificados vários indicadores preocupantes como a retração de muitos voluntários em colaborar durante a pandemia, tendo muitas instituições reduzido consideravelmente as suas atividades. Ao mesmo tempo, a faixa etária dos voluntários parece ter diminuído, o que poderia ser um sinal encorajador, não fosse por estar associada provavelmente à razão de retração dos voluntários mais velhos. Acresce ainda, nas dificuldades, um certo cansaço das iniciativas online e o trabalho adicional de motivação dos voluntários para o regresso ao presencial. Mas também houve notas encorajadoras, nomeadamente as que se referem à aquisição de competências digitais e à valorização do presencial. Hoje, mais do que nunca, temos presente o valor da participação plena, em pessoa. Este primeiro momento terminou em forma de pedido de ajuda no que se refere ao aumento das parcerias entre instituições e à necessidade instrutiva de partilha de boas práticas.
Num segundo momento, os participantes foram desafiados a participar num cenário hipotético de uma catástrofe numa ilha. Em grupos de 7, cada participante assumiria um papel entre pessoa a necessitar de ajuda, voluntário, organização promotora de voluntariado e entidade competente. Foi muito enriquecedor colocarmo-nos em diferentes papéis e tentarmos visualizar as questões mais prementes que se colocariam a cada player.
A terminar este workshop de 120 minutos, a CPV apresentou toda a sua oferta formativa e todos os programas em que está envolvida.
Este foi um primeiro momento que, estamos certos, terá continuidade no futuro próximo porque o voluntariado em tempos de emergência pode ser muito mais eficaz na sua ação e recompensador para todos se for compreendido e gerido de uma forma integrada e global e onde cada entidade assuma verdadeiramente as responsabilidades que lhe competem.
"Voluntariado, uma forma de amor" | 11 de março, 21h
A Cáritas Diocesana de Leiria promoveu a conferência "Voluntariado, uma forma de amor" no arranque das atividades enquadradas na Semana Cáritas. A conferência decorreu no dia 11 de março no Seminário Diocesano de Leiria, com início às 21 horas. Foi a conferencista Susana Queiroga (Vice-presidência da CPV). Foi abordada a temática do Voluntariado do ponto de vista operacional no contexto das organizações de economia social, falou-se sobre a forma como este recurso contribui de forma consistente para o trabalho desenvolvido em organizações com poucos recursos e que modelos podem ser aplicados para garantir a qualidade do trabalho voluntário, assim como a motivação dos voluntários. Estiveram presentes voluntários das diversas instituições da diocese.
Apelo à Paz na Europa | Comunicado CPV
Em reunião do passado dia 22, a Direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado decidiu subscrever o APELO À PAZ NA EUROPA feito pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, realçando as suas preocupações, a saber:
Profunda apreensão face à situação criada no Leste da Europa, em particular na fronteira russo-ucraniana;
A PAZ é um bem inestimável e a sua sustentabilidade corresponde a um avanço civilizacional que não sacrificamos e que elege a via negocial como única via de resolução de conflitos;
As principais vítimas dos conflitos armados são civis, sobretudo mulheres e crianças que não foram ouvidas ou sequer a sua integridade e segurança tomadas em consideração. Também a biodiversidade e o ambiente ficam sujeitos a danos irreparáveis que não conhecem fronteiras e nos afetam a todas e a todos;
A guerra é uma opção anacrónica, contrária à ética, cruel e indigna de povos que afirmam querer promover a paz, a solidariedade e a democracia;
Ninguém tem legitimidade ou autoridade moral para nos impor a nós, cidadãs e cidadãos, o desmesurado sofrimento de uma guerra;
Declaramos o nosso apoio à resolução pacífica, por via negocial, deste conflito e advertimos os nossos Governos, e também a União Europeia e a NATO, de que não apoiaremos uma iniciativa belicista.
Apelamos às cidadãs e aos cidadãos da Rússia e da Ucrânia a se juntarem a nós na condenação e na oposição a qualquer forma de beligerância.
Com base nestes pressupostos, colocamos à consideração das nossas confederadas a possibilidade de aderirem a este apelo, através do seguinte endereço: https://plataformamulheres.org.pt/apelo-a-paz-na-europa/
Se o entendimento for a adesão, propomos que encaminhem este apelo para todas as respetivas associadas para que, se considerarem relevante, possam também aderir.
Aproveitamos para nos dirigirmos a todas as portuguesas e portugueses para que entrem nesta rede de apelo à Paz.
Outras iniciativas poderão surgir em breve.
PELO DIÁLOGO!
PELA PAZ!